sexta-feira, 22 de junho de 2012

RUBENS: o clássico Doutor Rúbis

Carreira: 1948-50 Ypiranga (SP); 1950 Portuguesa de Desportos; 1951-1957 Flamengo; 1957-59 Vasco; 1960 Santa Cruz (PE)

No Flamengo, foram 170 jogos e 82 gols.

"O Flamengo interrompeu uma sequência de oito campeonatos sem títulos com um dos trios de ataque mais fortes de sua história: Rubens, Índio e Benítez. Ainda tinha Joel na ponta-direita e Esquerdinha na ponta-esquerda. O goleador do time naquela temporada foi Índio, com 41 gols durante o ano. O dr. Rúbis, como ficou conhecido Rubens, era o cérebro do meio de campo. Ele chegara ao clube em 1951, depois de haver passado por Ypiranga e Portuguesa, ambos de São Paulo. Foi o grande articulador do Flamengo nessa geração, o jogador que decidia partidas. E foi o primeiro jogador a trocar o Flamengo pelo rival Vasco, no final da temporada de 1957, depois de desentender-se com o técnico Fleitas Solich. E Rubens foi campeão de 1958 com o Vasco". (A NAÇÃO, pg. 72)

"Com o tricampeonato do Flamengo, compôs-se uma das canções sobre futebol mais marcantes no Brasil. O samba no Rio de Janeiro sempre deu espaço para letras referentes ao esporte bretão, foram muitas as músicas de salão que falavam do esporte nos anos 30 e 40. Porém, nenhuma até então havia pegado tanto como aconteceu com o Samba rubro-negro, na boca de Roberto Silva, que em 1955 apareceu cantando:

“Flamengo joga amanhã, eu vou pra lá/ Vai haver mais um baile, no Maracanã/ O mais querido, tem Rubens, Dequinha e Pavão/ Eu já rezei pra São Jorge, pro Mengo ser campeão/ Pode chover, pode o sol me queimar/ Que eu vou pra ver, a Charanga do Jaime tocar/ Flamengo, Flamengo, tua glória é lutar/ Quando o Mengo perde, eu não quero almoçar, eu não quero jantar” – letra de Wilson Batista e Jorge de Castro.

O samba foi regravado no início dos anos 80 pelo sambista João Nogueira, com o refrão substituindo “Rubens, Dequinha e Pavão” por “Zico, Adílio e Adão”, e voltou a fazer muito sucesso". (A NAÇÃO, pg. 75)


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