quarta-feira, 22 de agosto de 2012

DOVAL: o Gringo Boêmio

Carreira: 1962-68 San Lorenzo (Argentina), 1968 Elche (Espanha), 1969-1970 Flamengo, 1971 Huracán (Argentina), 1972-1975 Flamengo, 1976-78 Fluminense, 1979 San Lorenzo (Argentina), 1980 New York United (EUA).

Pelo Flamengo foram 115 jogos e 95 gols.


Com Narciso Doval aconteceu o mesmo que com Reyes, a adaptação ao futebol brasileiro demorou, a transformação em craque em terras brasileiras não foi imediata. Sua primeira passagem pela Gávea foi ruim, na segunda passagem ele estourou como sucesso.

"O futebol rubro-negro seguia enrolado e fraquejado. Para a temporada de 1969, chegou um novo pacote de reforços. Vieram o goleiro argentino Dominguez, o atacante argentino Doval, contratado ao San Lorenzo, e o também atacante Bianchini, que havia brilhado no Bangu e no Botafogo, e estava no Vasco. Naquele campeonato, o clube tinha novamente quatro estrangeiros na equipe, numa explícita tentativa de reeditar o sucesso dos anos 40/50: Dominguez, Manicera, Reyes e Doval". (A NAÇÃO, pg. 98)

"Para a temporada de 1972, o Flamengo teve a volta de Doval, que estava emprestado ao Huracán. Mas a grande aposta foi feita sobre o craque de um rival: Paulo César Caju, do Botafogo". (A NAÇÃO, pg. 104)


"(Em 1973) fez uma campanha muito ruim no Campeonato Brasileiro, mesmo com uma linha de frente que tinha Zico, Doval, Dadá Maravilha e Paulo César Caju. O time ficou sem vencer entre 3 de outubro e 11 de novembro". (A NAÇÃO, pg. 107)

"Em 1976, foi montada a segunda versão da Máquina Tricolor. Novamente, o elenco do Flamengo seria alvo das investidas de Horta. Desta vez com um troca-troca que fez história no futebol carioca. O Flamengo cedeu o goleiro Renato, o lateral esquerdo Rodrigues Neto e o atacante argentino Doval, em troca chegaram ao Flamengo o goleiro Roberto, o lateral direito Toninho Baiano e o ponta Zé Roberto. Dos três, só Toninho vingou de titular. Roberto foi reserva de Cantarelli (como já era reserva no Fluminense) e Zé Roberto acabou na reserva de Luís Paulo". (A NAÇÃO, pg. 112)


Veja também aqui: Doval, o ídolo argentino



Nenhum comentário:

Postar um comentário