quinta-feira, 30 de agosto de 2012

LEONARDO: um legítimo Multi Funções

Carreira: 1987-1989 Flamengo, 1990-91 São Paulo, 1992-93 Valência (Espanha), 1993-94 São Paulo, 1994-96 Kashima Anthlers (Japão), 1996-97 Paris St-Germain (França), 1997-2001 Milan (Itália), 2001 São Paulo e 2002 Flamengo.

Pelo Flamengo foram 176 jogos e 10 gols.


"O Flamengo voltou a revelar uma geração vencedora de grande potencial, entre 1986 e 1987. Neste grupo, emergiram nomes como o goleiro Zé Carlos, o zagueiro Aldair, o lateral esquerdo Leonardo, o cabeça de área Ailton, o meia Zé Ricardo, o centroavante Vinícius e o ponta-esquerda Zinho". (A NAÇÃO, pg. 170)

"No início dos anos 80, um dos maiores segredos do maior time rubro-negro de todos os tempos estava exatamente nas laterais, com Leandro pela direita e Júnior pela esquerda. Sem dúvida os maiores na posição na história do clube e seguramente entre os maiores na história do Brasil, titulares absolutos na seleção brasileira que disputou a Copa de 1982. Seus sucessores também ocuparam a posição mantendo o carimbo tipo seleção brasileira: Jorginho na lateral direita e Leonardo na lateral esquerda". (A NAÇÃO, pg. 256)

"A política, suja como sempre, lançou sombras sobre uma conquista brilhante e maravilhosa. Flamengo, campeão da Copa União de 1987! O Flamengo tinha um timaço, com: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Ailton e Zico; Renato Gaúcho, Bebeto e Zinho. Um time no qual, até aquele momento, só três jogadores não haviam vestido a camisa da seleção brasileira (Leonardo, Ailton e Zinho – porém, dois deles vieram a vestir depois: Leonardo e Zinho). O time ainda tinha Aldair, que viria a ser titular do Brasil nas Copas do Mundo de 1994 e 1998, no banco de reservas". (A NAÇÃO, pgs. 147-148)

"Em 1990 (...) fez ainda um troca-troca por empréstimo com o São Paulo, no qual cedeu Leonardo e Alcindo e recebeu o veterano lateral esquerdo Nelsinho e o meia Bobô, grande destaque do Bahia em 1988". (A NAÇÃO, pg. 157)

"A diretoria ainda assim não estava nada satisfeita e, em 1991, promoveu uma nova reformulação do elenco. Bobô e Nelsinho foram devolvidos ao São Paulo – este último fraturou a perna e quase não jogou pelo Flamengo – e o atacante Alcindo também foi devolvido pelo clube paulista. Mas os são-paulinos manifestaram interesse em continuar com Leonardo. O Flamengo então recebeu um pacote de três jogadores em troca do lateral esquerdo: o experiente goleiro Gilmar, que havia perdido a vaga de titular por lá para Zetti, o zagueiro Adílson e o meia Paulo César Stênico". (A NAÇÃO, pg. 158)

"Em estado de semifalência, depois do fracasso da parceria multimilionária com a ISL, o Flamengo enxugou custos e tentou, para 2002, o sucesso com uma política ao estilo bom, bonito e barato. No primeiro semestre, ainda apostou na contratação dos meias Juninho Paulista e Leonardo (que voltava para encerrar a carreira no clube). Não foi suficiente, principalmente com uma dupla de ataque composta pelos ex-juniores Andrezinho e Roma. Carente de experiência, a dupla foi incapaz de marcar os gols de que o time tanto necessitava". (A NAÇÃO, pg. 219)




Leonardo Nascimento de Araújo também teve uma brilhante carreira no futebol após sua aposentadoria como jogador. De 2003 a 2008 trabalhou na Fundação Milan, da qual chegou a se tornar Presidente. Em 2006, durante a Copa do Mundo, trabalhou como comentaista da BBC de Londres. Como treinador, comandou o Milan na temporada 2009-10 e a Internazionale de Milão na temporada 2010-11. Desde 2011 é Diretor Executivo do Paris St-Germain.

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