domingo, 2 de dezembro de 2012

ADRIANO: o Imperador Problemático

Carreira: 2000-2001 Flamengo, 2001 Internazionale (Itália), 2002 Fiorentina (Itália), 2002-04 Parma (Itália), 2004-07 Internazionale (Itália), 2008 São Paulo, 2008-09 Internazionale (Itália), 2009-2010 Flamengo, 2010-11 Roma (Itália), 2011-12 Corinthians e 2012 Flamengo.
 
Adriano Leite Ribeiro jogou 94 jogos e fez 46 gols com a camisa do Flamengo.
 

"Para contratar o cabeça de área Vampeta, jogador da seleção brasileira, cujo passe pertencia 50% à Internazionale de Milão e 50% ao Paris St-Germain, o clube cedeu dois jovens talentos a estes clubes, um deles recém-promovido das divisões de base. Para o futebol francês seguiu o atacante Reinaldo (que ainda ficou seis meses emprestado ao Flamengo antes de ir definitivamente). Para a Inter, foi cedido o atacante Adriano, que alguns anos depois se tornaria um dos jogadores mais valiosos do futebol mundial. A transação relativamente mais cara de todas foi sem dúvidas a de Adriano. Um prejuízo enorme, não pelo que o clube pagou, mas pelo que deixou de receber". (A NAÇÃO, pg. 214)
 
Adriano em 2000
 
O auge no futebol de Adriano, o Imperador de Milão, aconteceu em 2005. Com a Seleção Brasileira, atuações memoráveis, o gol do título da Copa América quase aos 45 do 2º tempo e o título da Copa das Confederações. Em 2006, o fracasso na Copa do Mundo. Os problemmas pessoais começaram a aflorar no segundo semestre de 2007: consumo excessivo de álcool. Em 2008, a Internazionale o empresta ao São Paulo, onde fica seis meses; tem boas atuações mas o São Paulo não consegue o título nem do Paulista nem da Libertadores. Em  Milão, os problemas continuam, e no 1º semestre de 2009 Adriano decide abandonar o futebol. Depois de alguns meses parado assina com o Flamengo. O resultado não poderia ser melhor: artilheiro do Brasileiro e Campeão 2009, mas sempre convivendo com abusos em festas e com álcool. Em 2010, o Flamengo fracassa na Libertadores, e Adriano decide voltar à Itália. A Roma desembolsa grande quantidade de recursos, mas não dá certo: em um ano foram 8 partidas, só 350 minutos em camo e nenhum gol. A aposta seguinte foi feita pelo Corinthians, que também desembolsou muito em salário, em um ano foram só 7 jogos, 305 minutos em campo e só 2 gols. Depois de mais alguns meses sem jogar, o Flamengo abriu suas portas de seu Centro de Treinamentos para sua recuperação após uma segunda cirurgia no tendão de aquiles. Meses de treinamentos, abuso em festas e álcool, sem conseguir perder peso, e o rompimento sem sequer entrar em campo uma única vez.
 
 
"Motivado pela conquista do penta-tri, o Flamengo se encheu ainda mais de esperanças para a disputa do Campeonato Brasileiro de 2009 após acertar com o atacante Adriano, o Imperador. Mas os primeiros resultados no torneio não foram muito animadores, principalmente pelas derrotas por 4 a 2 para o Sport e por 5 a 0 para o Coritiba. O grupo se redimiu goleando o Internacional por 4 a 0 no Maracanã e escapou de vorazes críticas". (A NAÇÃO, pg. 245)
 
"A campanha rubro-negra (em 2009) teve atuações memoráveis da dupla Petkovic e Adriano, que obtiveram resultados gloriosos, dentre os quais o mais reluzente foi a vitória por 2 a 0 sobre o então líder Palmeiras, dentro do Parque Antarctica, em São Paulo, com dois gols do meia sérvio, um dos quais tendo sido um gol olímpico. Uma rodada antes, os rubro-negros já haviam batido os são-paulinos, de virada, por 2 a 1 no Maracanã". (A NAÇÃO, pg. 246)
 
"O futebol do clube voltou a bater marcas: nunca em sua história o rubro-negro carioca havia terminado três Campeonatos Brasileiros consecutivos entre os três primeiros colocados. De quebra, voltou a ter o artilheiro da competição, Adriano, com dezenove gols (desde 1982 o artilheiro máximo do Brasil não era rubro-negro). E outra marca histórica: pela primeira vez ganhou um título estadual e um nacional no mesmo ano". (A NAÇÃO, pg. 249)

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