quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

LEONARDO MOURA: a Energia do Moicano

Carreira: 1999 Botafogo, 2000 Germinal Beer (Bélgica), 2000-01 Ado Den Haag (Holanda), 2001 Botafogo, 2002 Vasco, 2002 Palmeiras, 2003 São Paulo, 2004 Fluminense, 2005 Braga (Portugal), 2005-2015 Flamengo e 2015-18 Fort Lauderdale Strikers (EUA).
Leonardo Moura pertence ao seletíssimo grupo de 18 jogadores que já jogaram mais de 400 partidas com a camisa do Flamengo. Vestiu a camisa do Flamengo de 2005 a 2015, tendo jogado 518 jogos e feito 47 gols. É o 7º jogador na história que mais vezes vestiu o manto sagrado.
"Mas nessa vida, justamente em momentos conturbados, como aqueles vividos na Gávea, tudo parece conspirar contra. Após a milagrosa escapada do rebaixamento em 2005, o Flamengo perdeu o técnico Joel Santana, que, seduzido pelos dólares do exterior, foi treinar o Vegalta Sendai, do Japão. Sem o líder da reviravolta, transparecia sobrar pouca luz para iluminar os caminhos do futebol do clube no ano seguinte. Mas a remontagem de um time com padrão competitivo à altura da história rubro-negra havia galgado alguns degraus. Duas peças que foram muito importantes neste processo de retirada do Flamengo do atoleiro – o lateral direito Leonardo Moura e o meia Renato Abreu – já faziam parte do elenco. Outra peça muito importante chegou ao início da temporada seguinte: o lateral esquerdo Juan, contratado ao Fluminense". (A NAÇÃO, pg. 223)
"Em fases tão conturbadas, acontece de tudo. Por sorte, às vezes até dá certo. Um fato inusitado se deu após a semifinal daquela Copa do Brasil. O Flamengo passou pelo Ipatinga, campeão mineiro em 2005 e vicecampeão em 2006. Após eliminar os mineiros e se postular à disputa do título, o clube demitiu seu treinador, Waldemar Lemos, alegando que ele não estaria conseguindo controlar um racha do elenco. Para o seu lugar foi apresentado Ney Franco, que era exatamente o técnico do Ipatinga no biênio 2005/2006. Derrotado nas semifinais, Ney acabou, por obra do destino, disputando a final da competição. Sob seu comando, e com uma escalação na final diferente da formação que atuou na maior parte do primeiro semestre, o time venceu o Vasco por 2 a 0 e 1 a 0 nos dois jogos da final e levantou novamente, depois de quinze anos, a taça de uma competição nacional. O time que jogou as finais era formado por: Diego, Renato Silva, Rodrigo Arroz e Fernando; Leonardo Moura e Juan; Jônatas, Toró, Renato, Renato Augusto e Luizão (Obina)". (A NAÇÃO, pg. 224)
"(Em 2007) Depois das derrotas nos dois primeiros jogos de Joel, o time se acertou, e aí se materializou a maior arrancada já vista no futebol. Nos 24 jogos que restavam até o fim do torneio, o rubro-negro venceu quinze, empatou quatro e perdeu apenas cinco. Saltou da 19ª para a terceira posição, conseguindo uma gloriosa classificação para jogar a Taça Libertadores do ano seguinte. Por muito pouco o time não terminou como vice-campeão. Teve a chance de ultrapassar o Santos na última rodada, mas se acomodou e perdeu para o Náutico, em Recife. O time que sacramentou o milagre formava com: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Cristian, Ibson e Toró; Renato Augusto e Souza. No banco: Roger, Maxi e Obina". (A NAÇÃO, pg. 234)
"Flamengo tricampeão carioca!!! Botafogo, trivice-campeão!!! O time tricampeão jogava com: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Airton, Willians, Kléberson e Ibson; Emerson e Josiel. Motivado pela conquista do penta-tri, o Flamengo se encheu ainda mais de esperanças para a disputa do Campeonato Brasileiro de 2009 após acertar com o atacante Adriano, o Imperador". (A NAÇÃO, pg. 244-245)
"A vantagem na tabela se ampliava, mas só se sustentaria se o time rubro-negro vencesse o jogo. O primeiro tempo terminou e os primeiros 45 minutos da rodada faziam a torcida sonhar. No decorrer do segundo tempo, mais razões para comemorar, o Goiás fez 3 a 1 em Goiânia. Alguns minutos depois, nova apreensão: 3 a 2. Até que Léo Lima sacramentou 4 a 2. Leonardo Moura ainda fez um segundo gol rubro-negro já nos acréscimos. A uma rodada do fim do Brasileiro, o Flamengo, pela primeira vez na com petição, assumia a liderança, e agora dependeria apenas de suas próprias forças para sacramentar o título. No domingo seguinte, o adversário era o Grêmio, no Maracanã. A 37ª rodada terminou com o líder Flamengo com 64 pontos, seguido por um tríplice empate nos 62 pontos entre Internacional, Palmeiras e São Paulo. A turma da Gávea não podia nem cogitar em empatar, pois estava em desvantagem em relação a Internacional e Palmeiras nos critérios de desempate. Já fora da luta pelo título estavam os rivais de Belo Horizonte, o Cruzeiro com 59 pontos e o Atlético, 56. A ansiedade daquele confronto de duas semanas antes frente ao Goiás voltaria a se repetir? O Maracanã, lotado, ficou ainda mais tenso e ansioso quando o Grêmio abriu o marcador, aos 21 minutos do primeiro tempo. O time do Flamengo jogava mal e de forma displicente. A torcida tentava empurrar, a equipe se jogava para o ataque. Oito minutos depois do gol gremista, o zagueiro David, que substituía Álvaro, suspenso por ter tomado o terceiro cartão amarelo no jogo anterior, aproveitou bate-rebate na área e empatou o jogo. Mas o resultado ainda não era suficiente porque Internacional e São Paulo goleavam em seus jogos. Só a vitória faria o troféu ir parar na Gávea. Até que, aos 26 minutos do segundo tempo, Petkovic cobrou escanteio e o zagueiro Ronaldo Angelim subiu mais do que todos e testou para as redes: 2 a 1. Mengão hexacampeão!!!!!! (A NAÇÃO, pgs. 248-249)

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