domingo, 8 de setembro de 2013

Gestão Azul Capítulo 3 - Comprando risco e pagando para ver

O Flamengo teve a paralisação da Copa das Confederações no meio de 2013 para tentar rearrumas as coisas e melhorar os rumos sombrios que se desenhavam para o fim do ano.

A primeira decisão importante era a definição de quem seria o novo treinador, o terceiro do ano. Escolheu-se Mano Menezes, que assumiu seu primeiro trabalho desde que deixara a Seleção Brasileira no ano anterior, e tentava repetir os bons resultados de suas passagens por Grêmio e Corinthians.

Havia a expectativa por reforços, mas só foram contratados dois: o zagueiro Chicão, de saída do Corinthians, e o lateral-esquerdo André Santos, que ecerrara um vínculo de empréstimo junto ao Grêmio (seu vínculo era com o Arsenal, da Inglaterra). A expectativa por um lateral-direito e um atacante não se consumou. Ia-se com o que se tinha, e as limitações eram conhecidas.

O time reagiu e se afastou da Zona de Rebaixamento na volta após Copa das Confederações, passou várias rodadas oscilando entre a 14ª e a 11ª colocação. O perigo sempre à espreita. E nas últimas rodadas do turno, uma sequência de resultados ruins, incluindo uma goleada de 4 x 0 sofrida para o Corinthians, reaproximaram o Flamengo da área de perigo (15º lugar). O Flamengo venceu o Vitória, perdeu do Cruzeiro e terminou o turno em 16º lugar, uma posição acima da Zona de Rebaixamento, e com três pontos de vantagem para o 17º colocado..

Na Copa do Brasil, depois de superar ASA de Arapiraca e Cruzeiro, este último com uma vitória dramática por 1 x 0 no Maracanã, com gol de Elias aos 43 minutos do segundo tempo. O desafio seguinte era o Botafogo, nas quartas de final. A esperança estava viva, ainda mais com o adversário na semi-final saindo do confronto Vasco x Goiás, duas equipes com campanha tão instáveis quanto o time rubro-negro no Brasileiro.

Os titulares de Mano Menezes no primeiro turno foram: Felipe, Leonardo Moura, Chicão, Marcos González e João Paulo, Victor Cáceres, Elias, André Santos e Gabriel, Nixon ou Rafinha, e Marcelo Moreno. Na reta final do turno, Chicão e Wallace passaram a formar a zaga titular. Luiz Antônio, ora no lugar de Léo Moura, ora no lugar de Cáceres, ora no lugar de Elias ou até André Santos, jogava quase todo jogo. Hernane também tinha muitas oportunidades de entrar, entre lesões e ausências de Moreno para jogar pela Seleção da Bolívia.

O risco se mantinha no ar. Todo o projeto mantinha-se seriamente a perigo.




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