domingo, 21 de maio de 2017

Gestão Azul: Capítulo 16 - A Tormenta Perfeita


Fora de campo, nas finanças, a gestão rubro-negra continuava dando aula. Para efeitos comparativos, em termos de dívida bruta, o mais endividado ao fim de 2016 era o Botafogo (R$ 751,5 milhões), completando o Top 5 os seguintes clubes: Atlético Mineiro (R$ 518,7 MM), Fluminense (R$ 501,8 MM), Flamengo (R$ 460, 6 MM) e Vasco (R$ 456,8 MM). Já estavam muito próximos deste patamar: Corinthians (R$ 425,9 MM), Grêmio (R$ 397,4 MM), Palmeiras (R$ 394,8 MM) e São Paulo (R$ 385,3 MM). Seguindo sua trajetória, o Flamengo, que por muito tempo havia sido o líder absoluto no ranking de endividamento, era então o 4º lugar, e tinha tudo para fechar 2017 fora do Top 5. E mais, rumava para fechar 2018 fora do Top 8 dentre os mais endividados do futebol brasileiro.

O retrato do momento era claro: o Flamengo era o único clube de futebol no Brasil a conseguir fazer frente ao volume de receitas dos clubes paulistas. E tinha uma relação dívida sobre receita anual bastante saudável ao fim de 2016, uma proporção de 0,9x, atrás apenas de Palmeiras (0,84x) e Corinthians (0,88x), e já a frente de São Paulo (0,98x), Internacional (1,06x), Santos (1,20x), Grêmio (1,22x), Cruzeiro (1,52x) e Atlético Mineiro (1,64x). E muito a frente de Fluminense (1,71x), Vasco (2,14x) e do insolvente Botafogo (4,69x).

Mas só ter as finanças em ordem já não era algo suficiente. No início do ano de 2017 não havia outra expectativa em relação ao Flamengo que não a obrigação de conquistar títulos expressivos no futebol, pelo tamanho dos investimentos feitos na equipe, com um Centro de Treinamento moderno e recém inaugurado, salários absolutamente em dia havia muito tempo, continuidade de trabalho dada ao treinador, manutenção da base que havia feito em 2016 a maior campanha rubro-negra desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, e com uma realidade financeira muito superior à realidade de seus rivais. Um título de campeão carioca não bastaria, isto estava claro, todos tinham anseio de muito mais: a torcida queria muito, os críticos estavam prontos para o alvoroço se não viesse mais, os jogadores queriam, a diretoria, todo mundo! Havia muitos anos que o clube estava fora de uma disputa com chances reais de faturar a Libertadores da América. Havia pouquíssimos outros clubes do Brasil e da América do Sul podendo mostrar a mesma capacidade de investimento. Só Palmeiras e Atlético Mineiro, ainda que ambos sob condições financeiras muito mais discutíveis quanto à capacidade de serem mantidas a médio e longo prazo. Um ano que era para vencer ou vencer.

Já a temperatura política fora de campo se mantinha elevadíssima. No começo do ano o Flamengo enfrentou a Rede Globo e a FERJ, resistindo até a última semana antes do início do Estadual para assinar um contrato pelos direitos de transmissão. Fluminense, Vasco e Botafogo já haviam feito uma renovação de contrato por oito anos, os clubes pequenos do Rio de Janeiro usavam os meios de comunicação para manifestar desespero, alegando que suas respectivas solvências e sobrevivências dependiam de um acordo firmado pelo Flamengo com a TV. Mas a diretoria rubro-negra mantinha-se irredutível frente às 7 exigências colocadas na mesa de negociação. Na última hora a Rede Globo cedeu e aceitou assinar um acordo no qual os recursos não mais eram pagos à federação (a qual antes recebia e era quem repassava aos clubes) e aceitou assinar um contrato paralelo exclusivo para o Flamengo, no qual os recursos eram repassados diretamente aos cofres do clube. Assim, o Flamengo se livrava das chantagens e artimanhas políticas usadas pela FERJ nos anos anteriores. Ao final, diferentemente dos demais clubes, o Flamengo assinou por três anos e não por oito, e sem a passagem de recursos pelos cofres da federação, o que levou o clube a retirar as demais seis exigências, as quais exigiam transparência e prestação de contas (a Federação seguiu sem atender às regras mais essenciais de governança).

No outro campo político, derrota, com uma substancial perda de força da Primeira Liga, que passou a ser um torneio absolutamente sem razão de ser. A edição de 2017 foi completamente esvaziada e o futuro parecia apontar para a insolvência do movimento. Perdeu-se mais uma vez uma grande oportunidade para realização de uma revolução no futebol brasileiro. A CBF dificultou, com uma ajuda da Conmebol, inflando ainda mais o já inflado calendário, dificultando novas datas. A Rede Globo "comprou" os clubes com mais dinheiro pelos Estaduais. Atlético Paranaense e Coritiba se afastaram, corretamente inconformados. Com isto, a fórmula de disputa da Primeira Liga 2017 foi esvaziada. O torneio perdeu completamente sua razão de ser. A revolução estava morta. E quando os próprios clubes envolvidos fizeram o que o comprimido calendário exigia - colocar times reservas para jogar a Primeira Liga - o tiro derradeiro estava dado. A revolução estava morta.

A terceira frente política era a briga pelo direito à gestão do Maracanã. A exposição à Privataria Público Privada (o formato brasileiro de se fazer PPP) já era conhecida, tendo ficado ainda mais às claras com a Operação Teto do Engenhão: em 2014, às vésperas da entrega do Maracanã, marco de início do processo de negociação entre clubes e o consórcio vencedor, liderado pelo Odebrecht, eis que na obra feita pela mesma Odebrecht no Engenhão (um estádio novíssimo, inaugurado em 2007) é constatada em laudo uma falha estrutural no teto do estádio, obrigando a interdição do mesmo. Ninguém foi processado pelas perdas financeiras graves sofridas pelos clubes cariocas. Em teoria, as perdas maiores seriam do Botafogo, dono da licitação de uso do estádio por trinta anos, mas com inquestionáveis perdas para Fla-Flu também. Porém, os próprios registros financeiro-contábeis do Botafogo indicaram o recebimento de um suposto empréstimo de R$ 30 milhões feito pela Odebrecht poucos meses após a interdição do estádio, o qual estranhamente não passou por votação nos conselhos internos do clube, conforme exigia seu estatuto. O fato é que ninguém investigou nada a fundo e tudo ficou por isto mesmo. E quando se deu o início ao processo de negociações entre clubes e Consórcio, não havia concorrência: os clubes não tinham outra opção na cidade para utilizar. Quem ganhou com isto? A nova dona, a mesma responsável pela falha estrutural no teto, e que impunha contratos de longo prazo, com 35 anos de duração, sob uma conjuntura de faca no pescoço daqueles que no curto prazo não tinham outras alternativas de campo de futebol para grandes plateias dentro da cidade do Rio de Janeiro.

Em 2017, o governador do Rio de Janeiro que reformou e cedeu o Maracanã (Sérgio Cabral Filho) estava preso. Os executivos da Odebrecht, empresa que venceu o processo licitatório, estavam presos. Os fiscais das contas públicas que não contestaram a licitação, estavam presos. Quatro meses após a prisão do ex-governador, o Ministério Público Federal pediu e o Superior Tribunal de Justiça determinou a prisão de cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Todos envolvidos nos desdobramentos da Operação Lava Jato. Os conselheiros foram acusados de receberem propina da Odebrecht, segundo delação de executivos da empresa. E mais, o presidente do TCE-Rio, Jonas Lopes, teria pedido dinheiro para aprovação do edital de concessão do Maracanã. Durante seis anos, o tribunal engavetou 21 dos 22 processos de investigação das obras do estádio. Ainda assim, não havia qualquer cogitação de anulação do edital e abertura de outro processo licitatório. A tática era manter o silêncio, não dar declarações oficiais, e esperar que as poucas vozes revoltosas que esboçaram algum protesto se calassem.

Enquanto isto, o governo, e sua burocracia mais desonesta do que burra, retardava qualquer iniciativa que facilitasse uma solução, empurrando o Flamengo para a armadilha do detentor do Maracanã. A estratégia foi usada com a Odebrecht, e repetida para que a concessão passasse à francesa Lagardere, com a qual a diretoria do Flamengo se negava veementemente a abrir qualquer tipo de negociação. A aquisição pelos franceses chegou a ser dada como certa. Para dificultar ainda mais, os clubes da Série A, em arbitral realizado na CBF, proibiram que qualquer clube pudesse fazer a realização como mandante de jogos fora do seu estado de origem. A decisão minava em cheio a estratégia adotada pelo Flamengo durante o Campeonato Brasileiro de 2016, quando, sem o Maracanã, utilizou estádios em Brasília, São Paulo (Pacaembu), Cuiabá, Natal, Florianópolis e Curiacica.

Para 2017, a diretoria assinou um contrato de utilização por três anos, prorrogáveis por outros três, do Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, pertencente à Portuguesa. Minimizava, mas não resolvia, já que a capacidade de público não ia além de 20 mil expectadores. Frente a todas estas adversidades, a diretoria do Flamengo não esmoreceu. Manteve-se firme em seus propósitos, e conseguiu obter vitórias. Em 11 de maio, o Flamengo e a Prefeitura do Rio de Janeiro, através do prefeito Marcelo Crivella, assinaram a autorização para construção de um estádio para 25 mil torcedores na Gávea. Ainda faltava um longo percurso burocrático a ser percorrido, e a previsão era que o estádio viesse a ser inaugurado em três anos (2020), prazo que era pouquíssimo provável que fosse cumprido. Não por coincidência, um dia antes a francesa Lagardere anunciou a desistência de assumir o Maracanã. Ainda oficialmente em silêncio, o Governo do Estado passou a dar indícios de que haveria uma nova licitação, e com a possibilidade de participação de clubes nos consórcios que aspirariam assumir o maior palco do futebol brasileiro, fator que havia sido proibido na fraudulenta licitação anterior. Com muita letargia, mas só por causa da briga determinada da diretoria rubro-negra, afinal as poucas vozes revoltosas no fim não se calaram, o setor público se movia rumo a uma busca por solução. Quase um ano após o início do impasse, começava-se a ser tentada uma solução honesta, ainda que no Brasil nada no final consiga ser totalmente honesto.

Em meio a tanta lama, e a uma luta incessante por moralização, era preciso jogar futebol para atender à pressão por títulos que 2017 reservava. No Campeonato Carioca, o Flamengo começou atropelando os times pequenos, aplicando seguidas goleadas. De oito confrontos contra os pequenos, venceu sete e empatou um. Venceu ao Vasco na semi-final da Taça Guanabara, exorcizando o fantasma da cruz de malta que atormentou a diretoria durante 2015 e 2016, mas caiu nos pênaltis para o Fluminense na final, após um empate em 3 x 3. Na semi-final da Taça Rio, um empate sem gols com o Vasco, que detinha a vantagem do empate. Em qualquer outro Campeonato Carioca na história, isto teria sido o fim da linha, mas não na edição 2017, na qual os títulos de turno tinham apenas valor simbólico. Ainda invicto na competição, o Flamengo enfrentava o Botafogo com a vantagem do empate numa semi-final de Carioca: venceu, e avançou à final contra o Fluminense. Na decisão, ganhou o primeiro jogo por 1 x 0, gol de Éverton. No segundo jogo, tomou um gol logo aos três minutos. A decisão se arrastava para os pênaltis, mas Guerrero, aos 40, e Rodinei, nos acréscimos, viraram o jogo. Flamengo campeão carioca de 2017! Pouco para as ambições rubro-negras naquele ano, mas a princípio, em teoria, algo para minimizar a pressão e dar continuidade ao trabalho do grupo. Sensação que não tardaria a ruir.

A pressão por títulos crescia, e a imprensa já falava em jejum. Fato que em 2015 e 2016, nem turno de Estadual o Flamengo venceu, mas nestes dois anos em que a dupla Fla-Flu foi ferrenha opositora à gestão da FERJ, nenhum dos dois conseguiu chegar sequer a uma final, só chegavam os apoiadores da federação (Vasco e Botafogo). Fato também que desde 1972 o Flamengo não passava quatro anos sem um título de expressão. Campeão Carioca em 72, sem título em 73. Campeão em 74 e sem título por três anos em 75, 76, 77. De 78 a 83 foram quatro títulos cariocas, três títulos brasileiros, um sul-americano e um intercontinental. Depois, dois anos sem título, em 84 e 85; campeão carioca em 86 e brasileiro em 87; dois anos sem título, em 88 e 89; campeão da Copa do Brasil em 90, carioca em 91 e brasileiro em 92; três anos sem títulos em 93, 94 e 95; campeão carioca em 96 e dois anos sem título em 97 e 98. Daí para frente, tri-carioca em 1999-2000-2001, dois anos sem título em 02 e 03; campeão carioca em 04 e um ano sem título em 05. Na sequência, vitórias seguidas como campeão da Copa do Brasil 2006, tri-carioca 2007, 2008 e 2009, e campeão brasileiro 2009. Sem título em 2010, campeão carioca em 11, sem título em 12, campeão da Copa do Brasil 2013 e carioca 2014, e sem títulos em 15 e 16. O último grande jejum foi o período sem títulos entre 1966 e 1971, seis anos sem conquistas expressivas. A cobrança contra jejuns era uma pressão boa, a qual o caldeirão da Gávea vinha conseguindo reverter em vitórias haviam décadas seguidas.

Porém, o que importava mesmo era a Libertadores, competição perante a qual o clube e a torcida conviviam com o fantasma de duas eliminações precoces seguidas logo na 1ª Fase (em 2012 e 2014). Em 2010, sob enorme perspectiva, o time com um ataque formado por Adriano e Vágner Love caiu nas quartas de final para o Universidad de Chile, do meia Montillo. Em 2012, com Ronaldinho Gaúcho e Vágner Love formando outro ataque de alto nível, fracasso logo na 1ª fase. Em 2014, novo fracasso. Era preciso que o clube reconstruísse sua grandeza na América do Sul. O Flamengo começou bem, goleando o San Lorenzo por 4 x 0 na estréia. Depois foi ao Chile, jogou melhor, mas foi derrotado por 1 x 0 pela Universidad Católica. "Decisão" no Maracanã lotado contra o Atlético Paranaense, e vitória por 2 x 1, seguida, porém, por uma derrota pelo mesmo placar em Curitiba, transformando o duelo contra a Católica no Maracanã em nova decisão. Vitória rubro-negra por 3 x 1 contra os chilenos, num grupo embolado e difícil, no qual, na última rodada, todos tinham possibilidades de classificação. O Mengo jogava em Buenos Aires contra o San Lorenzo por um empate para depender só de si; em caso de derrota, o Atlético não poderia vencer a Católica em Santiago. O cenário se mostrava um tanto favorável. Em nove possíveis combinações de resultado, só uma eliminava o Flamengo. Então...

O Flamengo não só segurou a pressão inicial do San Lorenzo, como conseguiu abrir o placar. Enquanto que em Santiago, a Universidad Católica saltava a frente do Atlético Paranaense. Era importante segurar a vantagem até o intervalo, e depois era importante suportar a pressão nos vinte minutos iniciais da segunda etapa, para jogar a pressão para o lado do adversário. O Flamengo conseguiu tudo isso. E ao mesmo tempo, na capital chilena tudo continuava na mesma sintonia. Tudo parecia rumar para uma classificação tranquila. Mas há que se saber sempre que uma Libertadores é uma Libertadores!

Aos 29 minutos do 2º tempo, o garoto Matheus Sávio, que acabara de entrar no jogo, não cortou uma bola que recuperou na lateral do campo e deveria ter espanado para longe, permitindo a recuperação e o cruzamento feito pelo baixinho Cristian Barrios, que também havia acabado de entrar em campo, e encontrou a cabeçada para as redes de Marcos Angeleri. Empate. E quase ao mesmo tempo, já na segunda metade da segunda etapa, em Santiago, o Atlético também empatou, gol do ex-jogador do Flamengo Eduardo da Silva, aos 31 minutos.

A temperatura subiu. O risco aumentou. E subiu ainda mais quando, aos 37 minutos, Douglas Coutinho virou o jogo para o Atlético Paranaense. Enquanto isto, no Estádio Nuevo Gasometro, tome pressão do San Lorenzo na área rubro-negro, sempre espanada para longe na base do chutão, sem conseguir ter posse de bola. Dois minutos depois do gol atleticano, a Universidad Católica voltou a empatar o jogo. Aos 40 do 2º tempo, era preciso um gol do Atlético e um do San Lorenzo para a eliminação do Flamengo acontecer. O gol paranaense não tardou, o veterano meia Carlos Alberto, aos 41 minutos do 2º tempo, colocou Atlético 3 x 2 no placar em Santiago. Este resultado ia eliminando os argentinos. O estádio em Buenos Aires já se mostrava mais atônito e apreensivo.

Se o Flamengo segurasse o empate, iria se classificar. O time do San Lorenzo seguiu pressionando, e o sistema defensivo rubro-negro seguia espanando para longe, e a bola voltava, e era espanada, e voltava, e o fantasma das eliminações precoces nas Libertadores de 2012 e 2014 atordoava, e todos os rubro-negros parados diante da TV se lembravam que aquele era o evento mais importante do ano, que não haveria finanças sanadas, vitórias políticas frente às corruptas instituições brasileiras, ou título carioca, nada seria capaz de minimizar o impacto de voltar a ser eliminado na 1ª fase da Libertadores.

Relógio marcando 45, o juiz sinaliza mais três minutos de acréscimo. Corações a mil, respirações tensas, fantasmas de Libertadores passadas atormentando a mente e a alma. O cronômetro chega a 47 minutos quando a bola atravessa a área e encontra Fernando Belluschi, que avança e bate cruzado, a bola passa por baixo de Alex Muralha e estufa as redes. O jogo sequer é reiniciado depois disto, as arquibancadas do Nuevo Gasometro, em polvorosa, haviam explodido de emoção: San Lorenzo 2 x 1 Flamengo. A Libertadores, mais uma vez, acabava precocemente para o time da Gávea. Décima terceira participação rubro-negra no torneio continental, quinta eliminação ainda na fase de grupos, o nome do Flamengo se apequenava na América do Sul. Nada parecia ser capaz de mudar o sentimento de fracasso total no projeto 2017.

Nos anos 1980, além de uma vez campeão, o Flamengo caiu duas vezes nas semi-finais. Nos anos 1990, foram duas eliminações em quartas de final, o clube descia um degrau dentro do nível de competitividade sul-americano. Na primeira década dos anos 2000, foram duas eliminações nas oitavas de final, um novo degrau havia sido descido. O último degrau foram os anos 2010, com três eliminações na Primeira Fase. Não havia mais degraus a descer dentro da Libertadores, o passo descendente seguinte seria estar fora, sem condições sequer de obter a classificação para o principal torneio continental.


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