terça-feira, 20 de junho de 2017

Segundo o Banco Itaú, Flamengo dá aula de gestão fora de campo

Matéria da ESPN:

São contas em dia, redução de dívidas e controle de custos que chamaram a atenção dos analistas financeiros do Itaú. "O que mais esperar além de passar a conquistar títulos?", questiona o estudo.

Os dados divulgados pelo Relatório Itaú 2016 descrevem crescimento de 21% nas receitas do Flamengo, fortemente impactado pelas cotas de TV, que aumentaram 69% - o clube é um dos que mais recebe pelo acordo com a Globo.

No entanto, a análise diz que, agora, é hora de o Fla "mudar de patamar esportivo", ou seja, voltar a conquistar títulos de expressão.

O Itaú aponta que, no ano passado, a equipe rubro-negra se classificou para a Copa Libertadores e evoluiu seu quesito técnico, o que ainda é pouco.

"Mas o caminho está correto", ressalva o relatório, que também questiona: "Qual o Flamengo que veremos em 2017?".




Complementarmente, no dia seguinte à matéria publicada pela ESPN, uma matéria da coluna De Prima, do jornal Lance!, coloca o Flamengo como o único clube entre os de maior receita do futebol brasileiro que não deve ter dificuldade em honrar as parcelas do PROFUT (a tentativa de Lei de Responsabilidade do Esporte). Isto mostra que a folga na gestão financeira do Flamengo frente aos principais rivais tende a ser ainda maior a partir de 2020.

Eis a integra, abaixo, do texto publicado na coluna De Prima:

"Um levantamento do Itaú BBA aponta que 80% dos 26 principais clubes do país podem ter dificuldades para pagar suas parcelas do Profut a partir de 2020, ano que se encerram os descontos no pagamento mensal do programa de refinanciamento de dívidas fiscais. Para a análise, o banco considerou a média nos últimos três anos dos recursos em caixa para projetar quanto os clubes teriam para pagar as parcelas.

No levantamento do Itaú BBA, apenas cinco clubes tiveram menos de 50% (índice considerado “aceitável” pelo banco) de seus recursos em caixa “abocanhados” pelo Profut: Chapecoense, Flamengo, Goiás, Sport e Vitória. “Muitos clubes terão dificuldade de fechar essa conta”, comentou César Grafietti, superintendente de crédito do Itaú BBA e coordenador do estudo.

Por conta das dificuldades em pagar as parcelas do Profut nos próximos anos, há dirigentes de clubes que têm defendido mudanças no programa para aliviar o valor a ser pago mensalmente. O movimento fez o presidente da Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut), Luiz André Mello negar qualquer possibilidade de se criar um “Profut 2” em debate sobre o programa durante evento em São Paulo, no mês passado".


Aqui no blog há uma sessão com um resumo de todos os Resultados Financeiros Anuais e de todos os Resultados Financeiros Trimestrais publicados pelo Flamengo desde 2013, assim como Análises de Resultado do Programa de Sócio-Torcedor Nação Rubro-Negra. Para ver estas análises, basta acessar a sessão Transparência Rubro-Negra.

Para acompanhar capítulo a capítulo a Revolução Rubro-Negra no futebol brasileiro, basta navegar numa outra sessão daqui do site: Gestão no Azul - Diário da Revolução Prometida.


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