sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

A Guerra de 13 de dezembro de 2017, para que não seja esquecida - Parte 2



Em campo, empate e título argentino. Ariel Holan, técnico do Independiente após o jogo: "Isso deveria acabar em todos os países da América do Sul. Não só no Brasil. Não se pode fazer isso, mas não é só aqui, é um problema do nosso hemisfério e isso tem de melhorar, porque é dentro de campo que se resolvem as partidas".

Antes do jogo, o entorno do Maracanã virou palco de diversas cenas que nada têm a ver com futebol. A chegada de torcedores do Independiente ao palco da final da Copa Sul-Americana diante do Flamengo, teve provocações, gás de pimenta e rojões. Um caos. Rubro-negros sem ingresso ainda invadiram o estádio, o que gerou muita confusão e conflito com a Polícia Militar e seguranças. Antes de a bola rolar, marcada para 21h45m (de Brasília), setores do Maraca aparentavam estar superlotados. Foi na Rua Eurico Rabelo que os primeiros problemas ocorreram ainda no final da tarde. Mesmo com o bloqueio feito pela Polícia Militar, para dar segurança à chegada dos argentinos, rubro-negros circularam pelo local. A ideia era permitir que ônibus transitassem tranquilamente. Não deu certo. Muitos coletivos que levavam torcedores argentinos tiveram janelas quebradas por pedradas. Argentinos que foram de táxi ou Uber, ao desembarcar tinham que correr para chegar à area isolada. Nesse trajeto, ouviam xingamentos dos brasileiros. Rojões foram arremessados algumas vezes. Policiais, então, usaram gás de pimenta para dispersar as pesssoas. O cheiro era tão forte que fez jogadores do Independiente, ao chegarem ao estádio, terem que usar camisas para proteger o rosto. Bem antes dos portões serem abertos, argentinos estavam no entorno do estádio. Alguns deles se abrigaram perto da entrada da imprensa em busca de segurança. Inicialmente, o clima era mais tranquilo, restrito a provocações.

Relato de Bruno Giufrida, jornalista do GloboEsporte.com: "O dia de um jornalista escalado para um jogo de futebol começa muito antes de a bola rolar. Hoje, por exemplo, começou logo cedo, com a informação de que o presidente Eduardo Bandeira de Mello teve de se desculpar com dirigentes do Independiente durante um jantar entre as diretorias na terça por causa da violência na porta do hotel dos argentinos, no Rio. Mas, na verdade, a confusão de verdade começou antes. Em Buenos Aires, brasileiros foram chamados de macacos por torcedores do Independiente – a diretoria do clube se desculpou. Mas não adiantou. Na terça à noite, torcedores rubro-negros foram ao hotel do adversário. Alguns soltaram fogos, outros brigaram com argentinos. Voltando ao dia do jogo valendo o título da Sul-Americana... Cheguei ao Maracanã por volta de 18h40. O clima era tranquilo, mas sabem aquela sensação de que a qualquer momento algo vai acontecer? Então. Era isso que eu e vários outros colegas sentíamos. Mas, sinceramente, isso também aconteceu antes dos jogos contra Botafogo e Cruzeiro, na semi e na final da Copa do Brasil. Dessa vez, porém, tinha um agravante: os argentinos não estavam perdendo a chance de provocar. E todo o tipo de provocação – sem racismo. Um deles, bem perto de mim e de um amigo, cuspiu em torcedores rubro-negros, separados apenas por uma grade de segurança e poucos policiais. Até então, só se via argentinos provocando brasileiro, brasileiro provocando argentino... Até que alguns torcedores do Independiente passaram caminhando por um grupo maior de flamenguistas. Começou, ali, bem antes de a bola rolar, todo o clima de guerra no entorno do Maracanã. Várias bombas foram lançadas pela Polícia Militar, que decidiu aumentar o espaço reservado só para os visitantes na rua Eurico Rabelo. Depois disso, eu deixei a entrada dos argentinos e fui dar voltas no Maracanã – como toda vez algum repórter faz. Dessa vez, era eu. Apesar de não ter nenhuma confusão na chegada de torcedores pelo metrô, o clima continuava estranho. Era clara a tensão no olhar de crianças e pais. No caminho para a Avenida Maracanã, andando pela Radial Oeste, dois torcedores seguraram minha mochila. Eu olhei para trás e os dois, rindo, saíram correndo. Nessa mesma hora, um outro homem pulou um portão e entrou no Maracanã sem ingresso. Começou o caos por causa de invasões. A Polícia Militar, para afastar os torcedores, independentemente de quais torcedores sejam e quais suas intenções, joga bomba de efeito moral e gás de pimenta e atira com bala de borracha. O corre-corre é natural. Acalmada a confusão na Radial Oeste, fui para a Avenida Maracanã – mais relatos de invasões. E, dessa vez, em grande quantidade. Chegando lá, o olho já ardeu. Mais sinal de briga. Mais sinal de gás de pimenta. A única solução era ficar na esquina, em frente à bilheteria 4, esperando o tumulto diminuir. Mas o cenário não mudava. A todo momento, mais invasão, mais corre-corre, mais gás de pimenta, mais bomba de efeito moral, mais bala de borracha. Parecia uma guerra sem fim e que só piorava. Tentei me aproximar algumas vezes, mas fui ameaçado, ouvi tiros de balas de borracha, fiquei no meio da multidão voltando da confusão... Porque, na verdade, a origem dessa guerra, os torcedores sem ingressos e querendo invadir, fugia e voltava, claramente desafiando a segurança. Decidi, então, continuar dando minha volta no Maracanã, que já durava quase duas horas. Pelo lado oposto da Avenida Maracanã, mais longe do estádio, caminhava e olhava para os lados. Quando, mais uma vez, outra confusão. Agora, porém, maior, com mais torcedor envolvido, mais gás de pimenta... Corri. A saída foi me esconder em um posto de gasolina um pouco mais à frente, na Avenida Maracanã, também. Alguns minutos depois, com o clima um pouco mais tranquilo (doce ilusão), decidi voltar para a Eurico Rabelo para, finalmente, entrar no estádio. A guerra não tinha acabado ainda. Perto do portão 10, um grupo de torcedores rubro-negros, correndo, gritando e jogando bombas, avisava que ia invadir e confrontava a cavalaria da Polícia Militar. Voltei para o posto de gasolina. O único lugar, naquele momento, seguro. Crianças e famílias também aguardavam no local. A confusão só aumentou: os policias afastaram os rubro-negros sem ingressos com todas as armas que já falei antes. Dessa vez, a Avenida Maracanã foi praticamente toda fechada na frente do estádio. Só a cavalaria ficava ali.

O porém é: a cada minuto que passava, a impressão não era de que o caos acabaria, mas de que quem estava do lado de fora e provocando toda essa confusão continuaria ali. Só mudaria o portão, como tinha acontecido desde o começo da noite. Deixei o posto e consegui entrar no estádio. Da sala de imprensa, enquanto escrevia esse texto, ouvi várias bombas, mais alguns tiros. Dentro do estádio, das arquibancadas, uma enormidade de rojões eram estourados a todo momento. Arremessaram morteiros até no teto do Maracanã, de lona. É comum ouvirmos bombas durante as partidas no palco da final desta quarta, mas foi acima do normal. E, como esperado, depois do apito final, a confusão recomeçou fora do Maracanã de novo. Dessa vez, ainda pior. Assim que a decisão acabou, peguei o elevador com a Amanda Kestelman e o Fred Gomes, companheiros de cobertura do Flamengo. Descemos para o térreo e, por causa do barulho do lado de fora, fomos ver o que estava acontecendo. Nessa hora, uma bomba estourou dentro do Maracanã, perto da Amanda e de outra colega. O caos estava instaurado. De dentro do estádio, víamos grades sendo arremessadas de cima para baixo, bombas sendo jogadas pela Polícia Militar, tiros (de bala de borracha ou não, não era possível identificar), gás de pimenta, crianças chorando, pessoas correndo de volta para perto dos portões, já fechados - ninguém entrava ou saía. Os relatos, de quem estava do lado de fora do Maracanã, eram de desespero. Eu mesmo tentei dar dicas simples para quem sofria com o gás de pimenta, como para não esfregar as mãos nos olhos. O desespero tomava conta de quem estava fora do estádio. Quem estava dentro não sabia muito o que fazer, mas tomava a decisão mais prudente, de esperar o fim das confusões. Pelas frestas das grades fechadas e cheias de gente, conseguíamos ver cavalaria para cima e para baixo, crianças com os olhos fechados e muita correria. No fim, antes da volta para casa, uma passada rápida no Jecrim, o Juizado Especial Criminal do Maracanã. Saldo da noite: cerca de 15 detidos (o relatório final ainda não estava pronto), com três presos".


Relato de Bernardo Faria, garoto de 11 anos: "Fiquei muito nervoso de acontecer alguma coisa comigo e muito nervoso com as coisas. Foi muita bomba, gás de pimenta. Estávamos na fila, e um cara lá atrás jogou uma garrafa de vidro perto do policial. Ele achou que meu tio tinha jogado e apontou arma para nós e disse que ia atirar".

Relato de Marcelo Câmara, 41 anos: "Estou morando há três anos no Recife e, nesse período, aproveito quando vou ao Rio de Janeiro para fazer o que eu amo: acompanhar o Flamengo. Comprei para o Setor Norte e fui sozinho. Meus amigos não conseguiram ingressos para o mesmo setor, mas conheço o Maracanã. Tenho mais de 30 anos de estádio, já passei por muito perrengue para entrar, mas nada se compara ao que vivi ontem. Entrei uma hora e meia antes do jogo, quando passei pela entrada E, já estava uma correria danada. Quando cheguei na F, o cenário que vi foi de Guerra Civil. Não há como descrever de outra forma".

Postagem no twitter do cantor e apresentados de TV Léo Jaime: "Não virei mais ao Maracanã com família. É um show de horrores, de falta de educação, violência, boçalidade. Estou trancado no estacionamento, como todos, com crianças no carro, esperando a violência diminuir para tentar chegar inteiro em casa. Isto não é diversão". Postado às 00:23h de 14 de dezembro.

Relato de um espanhol que tentou ir ao Maracanã e acabou espancado: "O convite chegou por volta das três da tarde, com o telefonema de um amigo que, feliz, dizia ter uma entrada sobrando para o jogo Flamengo x Independiente. Como sou cidadão espanhol, nascido no México, não podia negar o convite e desperdiçar a oportunidade de viver uma experiência histórica. Emoção que poderia ser única, de viver uma final de Copa Sul-América dentro do Maracanã, maior estádio das Américas. Rejeitá-lo, seria um luxo ao qual apaixonados por futebol, como eu, não se permitem. Concluí minhas tarefas no trabalho e fui para a casa mais cedo, saindo de Botafogo para a Barra da Tijuca, onde troquei o terno por bermuda, camiseta e tênis. Coloquei os mais sujos para evitar chamar a atenção. Peguei o Metrô no Jardim Oceânico em direção a estação Maracanã, onde combinei de encontrar o amigo que estava com os ingressos. No vagão, uma família com mulheres e crianças reconheceu minha condição de estrangeiro residente e disse que eu poderia ir com eles até o estádio. Só que eles não desceram na estação Estácio para tomar a Linha 2 na direção do estádio porque estava lotado de gente. Acabamos descendo na estação São Francisco Xavier, e dali seguimos a pé até o estádio. Caminhamos sem nenhum problema até o Maracanãzinho, até que nos separamos. Mas antes de a família tomar a direção do acesso de entrada, houve o cuidado de me indicar por onde seguir para encontrar meu amigo no Portão C. Ainda não eram oito horas da noite. Já contornando o estádio, um homem com uma lata de cerveja na mão apontou para mim e perguntou se eu era argentino. Com gestos, respondi que não, e segui em frente. Não tinha vontade de falar justamente para que, pelo sotaque, não me confundissem com um argentino. O homem, porém, insistiu. Acompanhava meus passos e repetia, com o olhar fixo e tom ameaçador. "Você é argentino?". Tentei responder em bom "portunhol". "Não, cara. Não sou argentino, eu torço pros brasileiros, eu amo futebol". Mas ele retrucou: "Seu sotaque te entrega" , e já foi finalizando a frase com um chute. Foi quando percebi o pesadelo. Continuei tentando seguir em frente, ignorando o fato de que aquele torcedor, bêbado, pensava que eu fosse um argentino. Mas ele queria briga e só consegui dar mais alguns passos à frente. Logo fui parado por um grupo de seis torcedores, que me rodeou, fazendo a mesma pergunta - já acompanhada de um "carinho" nas costas: "Você é argentino?". Nesse momento, tirei do bolso minha identidade brasileira de estrangeiro, mostrando que era "ESPANHOL", não argentino. Tentava explicar que vivo no Brasil e queria somente realizar um sonho que é o de qualquer apaixonado por futebol. Mas a frase que eu mais repetia era mesmo o "eu não sou argentino!" Eles, porém, já eram mais de seis e todos "deixavam" chutes, pontapés, socos e empurrões. Logo percebi que estavam enfiando as mãos nos meus bolsos, procurando por coisas de valor. Eu não tinha muito, mas tentei segurar a carteira, onde guardo os documentos. Senti então que haviam levado meu celular, sem parar com os socos e os pontapés nas costas. O linchamento estava ficando cada vez mais forte, quando vi se aproximar um homem alto, loiro e com barba, que começou a me ajudar a sair das agressões. Não sei repetir as palavras, mas ele tentava dizer para o grupo que eu não era argentino, que vivia no Brasil, e que me deixassem ir. Os agressores não deram muita atenção e seguiram com os chutes, agora mais leves. Talvez tivessem percebido que eu não era mesmo um argentino.

Aqueles minutos, que pareciam durar horas, serão eternos... De repente, um deles se aproximou e disse: "Me ajuda a te ajudar! Vem comigo, que eu sou policial à paisana... me acompanha até aquela rua ali atrás". Sou estrangeiro, mas não sou burro... E, num ato de coragem, respondi: "Se vai me bater, bate logo aqui na frente de todo mundo, não em uma rua escondida". Nesse momento, quando já estavam quase tirando a carteira do meu bolso, chegaram os policiais. Provavelmente chamados por aquele homem loiro, que tentou me ajudar anteriormente. Mas não puderam dar conta daquele grupo, ensandecido. Cheguei até a acreditar que o cenário poderia ficar ainda pior. Mesmo assim, conseguiram afastar os agressores, e um dos policiais me perguntou para qual setor eu estava indo. Num segundo, o grupo dos agressores ressurgiu em maior número. Os policiais, então, pegaram os cassetetes e começaram a tentar dispersa-los, afugentando-os com a chegada do reforço policial. Resgatado, livre dos agressores, fui perguntado mais uma vez, agora pelo policial: "Você é argentino?". Eu disse que não: "Preciso apenas ir até ao portão em frente a estação do Metrô para encontrar meu amigo, e estou sem celular...". Fui desaconselhado: "Se você for lá, você morre!". Me vi em um beco sem saída, sem telefone para me comunicar com meu amigo, sem ingresso, e na terra de ninguém. Enquanto falava com o policial, um rojão estourou do meu lado, deixou algumas marcas na parte da frente das pernas. Já não sentia dor, e só queria dar um jeito de sair daquele inferno. Logo em seguida chegou um outro grupo de policiais, acompanhado de dois rapazes argentinos, resgatados com as camisas rasgadas. Não havia dúvidas: o cenário era de guerra. Um dos policiais nos escoltou até o setor da torcida visitante. E vale ressaltar a valentia dele, o policial, também ameaçado, alvejado por latas de cerveja e cuspes direcionados a mim e aos argentinos. Esse homem estava arriscando a vida dele por pessoas que nem conhecia, e provavelmente não teremos a oportunidade de agradece-lo por isso. Finalmente, chegamos ao setor destinado ao publico visitante, a torcida do Independiente. Nunca pensei que teria tranquilidade em estar no meio dos "Barras Bravas" argentinos. Mas foi assim: sem querer, acabei virando mais um do "clã". Foi aí que chegou um taxi na área próxima ao portão destinado aos visitantes, no qual entrei, pedindo que me levasse para a casa. Dentro do carro, pude sentir as dores das patadas, dos socos, e das bombas que felizmente não explodiram em meu corpo. Como estrangeiro, amante do futebol acostumado à troca de países, sei que há loucos por seus clubes tem em todos os lugares. Fanaticos, mal-intencionados, que acham fazer o bem a seus clubes destruindo o que veem pela frente e brigando com quem vem do lado contrário. Porém ontem pude perceber que as agressões que recebi não foram conduzidas apenas por um grupo de fanáticos, mas sim por bandos organizados. Não se pode culpar toda uma torcida de um clube pela conduta de uma minoria que atinge famílias, mulheres e crianças. E que faz com elas tenham de se afastar dos estádios. Quanto a mim, é claro que voltarei ao Maracanã, só que na próxima vez acompanhado de amigos brasileiros. Aprendi que não posso cometer o "pecado" de ser reconhecido como estrangeiro em uma cidade que, paradoxicamente, vive do turismo. No mais, que a bola seja rolada novamente, pois daqui a pouco chegam os Campeonatos Estaduais..." - J.N., executivo de um banco espanhol a serviço há mais de um ano no Brasil, pediu que seu relato fosse mantido no anonimato.

Os episódios de violência não se restringiram apenas ao Maracanã. Após o jogo, longe dali, em Vista Alegre, na zona norte do Rio, o atacante do Fluminense Marquinhos Calazans foi agredido por dois torcedores do Flamengo, que acertaram seu joelho direito, operado em agosto. As informações foram confirmadas pelo Fluminense. O jogador tinha saído com sua namorada e um casal de amigos para ir a um bar. A partida já tinha terminado, quando ele foi reconhecido por dois rubro-negros, que o provocaram. Os casais, então, deixaram o lugar e foram para uma lanchonete ao lado. Calazans foi perseguido pelos torcedores, que passaram a ficar mais agressivos. O atleta pediu para aquilo parar, e houve uma primeira tentativa de agressão. Ele se esquivou e sua namorada foi acertada. O atacante foi defendê-la e, para azar do jogador, levou um chute em seu joelho operado. Um torcedor do Fluminense, que estava no local, e funcionários da lanchonete se intrometeram e conseguiram parar com a confusão, levando o jogador para o lado de fora. Calazans não registrou boletim de ocorrência.

Palavras de Diego Armamdo Maradona: "Quero parabenizar o Independiente pela conquista da Copa Sul-Americana diante do Flamengo!!! E dizer que as partidas se ganham dentro do campo. São os jogadores os que têm que demonstrar habilidade, valentia e agressividade durante os 90 minutos, e não os “barrabravas”. Para mim não importam as bandeiras, eu quero cuidar da bola. Os atos de violência são um atentado ao esporte. Uma saudação à comissão técnica, aos jogadores e aos torcedores do Rojo!!!"

Comunicação do Independiente: "Nos provocaram. Nos maltrataram. Botaram fogo num ódio sem sentido. O Rei fala no campo. O Rei não perdoa. Aprendam de uma vez. Ou precisam de mais um Maracanazo?".



Em 18 de janeiro de 2018, o Ministério Público e o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) anunciaram a suspensão por 60 dias de 4 torcidas organizadas do Flamengo devido às cenas de violência no entorno do Maracanã durante a partida contra o Independiente, na decisão da Copa Sul-Americana. Foram suspensas as torcidas Urubuzada, Fla-Manguaça, Raça Rubro-negra e Império Rubro-negro.


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